A Avaliação Psicopedagógica e o Desenvolvimento Infantil

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A Avaliação Psicopedagógica e o Desenvolvimento Infantil

Para entendermos o desenvolvimento infantil, é preciso compreender que ao longo da vida passamos por experiências importantíssimas que nos fazem crescer e progredir em nossas habilidades motoras, cognitivas e emocionais, levando em consideração as evoluções que são alcançadas a partir da maturação cerebral, segundo as fases do desenvolvimento propostas por Jean Piaget.

O desenvolvimento infantil

Jean Piaget é um estudioso, muito citado na literatura, que estudou e descobriu as diferenças entre o desenvolvimento das crianças em determinadas idades, comparando-as aos adultos, que na época, por sua vez, envolvidos pela sua própria percepção do mundo, não eram capazes de perceber o mundo da forma como eles o faziam quando eram mais jovens (STATT, 1978, P. 128). E assim começou a desvendar um mundo desconhecido e cheio de mistérios que é o universo infantil. Através de experimentações simples e sistemáticas, Piaget demonstrou que a criança percebe as coisas de modo diferente do adulto. A natureza do mundo da criança, que ela deve compreender, é absolutamente diferente do mundo do adulto (P. 128).

Seguindo essa linha de raciocínio, precisamos entender que existem padrões dentro do processo de desenvolvimento das habilidades esperadas para cada idade. Sendo assim, quando a família busca pelo atendimento psicopedagógico o processo de avaliação parte das habilidades esperadas e desejadas para a idade, em que o(a) escolar encontra-se atualmente.

Apesar dos padrões de aprendizagem, é importante lembrarmos da singularidade e individualidade de cada Ser Humano, afinal somos únicos, mas não podemos usar essa desculpa como muleta para não buscar por ajuda concreta e eficiente, a fim de oportunizar as melhores intervenções, que farão total diferença no processo de aprendizagem daqueles que apresentam dificuldades.

Os atendimentos psicopedagógicos

A psicopedagogia estuda os processos do desenvolvimento, atrelados aos melhores recursos científicos: artigos, protocolos, jogos, materiais de rastreio, testes e cursos, a fim de lançar hipóteses concretas e prezar pelo diagnóstico diferencial, junto a outros profissionais das áreas da Educação e da Saúde.

A atividade psicopedagógica tem como objetivos:
promover a aprendizagem, contribuir para os processos
de inclusão escolar e social; compreender e propor
ações frente às dificuldades de aprendizagem,
[…] mediar conflitos relacionados aos processos de
aprendizagem (RUSSO, 2015, P.18).

A psicopedagogia está diretamente ligada ao desenvolvimento infantil, porque é na infância que aparecem os primeiros sinais das dificuldades escolares, que quando não tratadas prontamente podem gerar imensa lacunas e sequelas em um processo que deveria ser contínuo, prazerosos e efetivo.

As crianças carregadas da energia vital, que as movimenta e fazem-nas querer sempre mais, não se sustentam em teorias medianas. As borboletas saíram do casulo e voaram rumo a um novo mundo, cheio de desafios, personalidades, desvendando os diversos ambientes e suas possibilidades.

O atendimento psicopedagógico não se limita a idade e podem ser iniciado aos 2 anos, de acordo com a demanda de cada paciente. Esperar pode ser uma escolha, mas as consequências podem ser imensuráveis e desgastarão a relação aluno(a)-aprendizagem. Existe uma infinidade de recursos que podem ser usados, a ciência evolui a cada dia e as pesquisas prontamente apontam que, quanto mais cedo se iniciam as intervenções maiores serão as oportunidades de alcançar o sucesso acadêmico.

É um sujeito humano em formação. Inacabado desde o nascimento, precisa ser educado para permanecer vivo e para recriar a vida. Precisa ser educado para trazer à tona suas possibilidades humanas, para despertá-las e desenvolvê-las, para tornar-se o que é, o que pode vir a ser. Precisa ser educado para iniciar-se e conduzir-se na teia de interações da sociedade, da cultura, da história, em que se construirá como criatura e como criador (ANTÔNIO, 2013, P. 16).

Escolher um profissional para abraçar essa causa é uma busca constante, por isso procure aquele que os olhos brilhem, afinal o amor, a esperança e a atualização transformam as vidas de todos ao redor da criança, que passa pelo processo terapêutico.

Estar atento(a) aos sinais não é tão simples como parece, afinal nenhum pai ou mãe deseja que seu(sua) filho(a) esteja fora da expectativa social, por isso eu estou aqui para ampará-los nesse processo e desenvolver as melhores estratégias para que o(a) seu(sua) filho(a) se desenvolva adequadamente, respeite as próprias limitações e alce grande voos rumo ao sucesso na aprendizagem.

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Desejo que essa reflexão tenha transformado o seu olhar sobre a importância do atendimento psicopedagógico durante o desenvolvimento infantil, principalmente na fase escolar!

Abraços de ternura!

Referências bibliográficas:

ANTÔNIO, Severino; TAVARES, Katia. Uma pedagogia poética para as crianças. Americana – SP: Editora Adonis, 2013.

RUSSO, Rita M. T. Neuropsicopedagogia clínica: introdução, conceitos, teoria e prática. Curitiba, PR: Editora Juruá, 2015.

STATT, David A. Introdução à psicologia. Tradução: Anita LIberalesso Neri. São Paulo, SP. Editora Harbra Haper & Row do Brasil, 1978.

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